Diante dos questionamentos que vem recebendo no município de Itabaiana sobre a necessidade de o governo do Estado instalar mais leitos de UTI contra a COVID-19, o deputado estadual Luciano Bispo (MDB) explica que tem conversado com o governador Belivaldo Chagas (PSD) neste sentido, mas entende as limitações do Poder Executivo. Luciano explica que há um problema de falta de estrutura neste sentido e aproveitou para cobrar ações mais efetivas da Prefeitura de Itabaiana no enfrentamento à pandemia.
“Quem me conhece sabe que eu não sou de ficar fazendo politicagem, ainda mais com as questões relacionadas à saúde do meu povo. Tenho o maior respeito pela vida das pessoas e não quero jamais criar uma guerra política com a Prefeitura de Itabaiana, mas nós não estamos de braços cruzados! Converso com o governador, o Estado já disponibilizou 10 leitos de UTI para a nossa cidade e a gente gostaria que viessem mais, mas há um problema estrutural”, explicou Luciano, pontuando que faz política com responsabilidade.
O deputado explicou que a instalação de leitos de UTI é algo muito complexo e que requer uma estrutura ampla, inclusive de profissionais. Agora ele cobrou mais ações da prefeitura para evitar a superlotação do Hospital Regional. “A gestão municipal abriu a cidade, liberou as atividades, mas não fiscaliza nada! E o pior: a rede deles não faz os primeiros atendimentos de quem apresenta os sintomas. Eles simplesmente mandam para o Hospital Regional que fica superlotado! Fazem os testes e mandam as pessoas para lá! Só isso!”.
Em seguida, Luciano Bispo foi ainda mais enfático nas cobranças para a Prefeitura de Itabaiana. “Todo mundo sabe do meu carinho pela cidade, que sou um apaixonado pelo meu povo, mas eu tenho meus limites, como o governo do Estado tem os limites dele! Se quer ajudar, a Prefeitura tem que colaborar, efetivamente. Isso é uma coisa séria e nós temos que ter responsabilidade! Se dependesse apenas da minha vontade, Itabaiana tinha 20 ou 30 leitos de UTI, mas isso não é tão simples como as pessoas querem passar para o povo”.